TCU quer plano estatal contra desigualdade na internet. Uma auditoria do TCU revelou que a política pública de telecomunicações no Brasil, focada em leilões de frequências como o 5G e na troca de multas por investimentos, perpetua distorções no acesso à internet, favorecendo as classes mais abastadas. O tribunal recomendará ao Ministério das Comunicações a elaboração de um planejamento estratégico integrado para resolver as disparidades nas telecomunicações, persistentes após mais de duas décadas da privatização da Telebras. [Folha de São Paulo]

A tradução por IA está prejudicando os pedidos de asilo afegãos. As ferramentas de tradução neural estão ganhando espaço e sendo adotadas por empresas contratadas por governos e organizações de auxílio a refugiados e imigrantes. Traduções automáticas, especialmente de Pashto e Dari, possuem erros que geram confusão nos processos de imigração já complexos, e resultaram na rejeição de, pelo menos, um pedido de asilo de um refugiado afegão. Defensores de refugiados ressaltam a importância do cuidado humano no trabalho de tradução e aconselham contra o uso de traduções automáticas em situações de alto risco. [Rest of World]

Snap lança chatbot de IA com capacidade de criar imagens. O My AI, disponível gratuitamente para usuários do Snapchat, pode ajudar com tarefas como escrever poemas ou buscar informações e foi lançado inicialmente para assinantes do Snapchat+.  A empresa pretende usar essa tecnologia para acelerar o desenvolvimento de recursos de realidade aumentada. [Reuters]

Depressão no Twitter: USP desenvolve IA para diagnosticar transtornos mentais. Pesquisadores da USP estão usando inteligência artificial para criar uma base de dados chamada SetembroBR. O objetivo é identificar transtornos psiquiátricos, como ansiedade e depressão, analisando o conteúdo e as conexões das pessoas no Twitter. [Gizmodo]

Meta demite equipes de tecnologia em golpe para ânimo dos funcionários. A Meta realizou outra rodada de demissões, afetando engenheiros e equipes de tecnologia, em uma tentativa de cortar custos e aumentar a eficiência. Essa medida faz parte da segunda rodada de demissões em massa anunciada em março, que deve ocorrer em três fases e afetar 10 mil funcionários. [Reuters]

Funcionários do Google tiveram reações negativas relacionadas ao Bard, a IA generativa da empresa, que chegou a ser considerada "pior que inútil" e uma "mentirosa compulsiva”. A Bloomberg entrevistou 18 funcionários e teve acesso a documentos internos do desenvolvimento do Bard. Durante os testes, a divisão de ética do Google foi "ignorada" em relação ao lançamento do projeto. As críticas surgiram de respostas dadas pelo Bard a perguntas feitas pelos funcionários durante o treinamento da IA, que poderiam levar a resultados perigosos ou fatais em situações reais. [Bloomberg]

ChatGPT pode expor segredos, alerta empresa cibernética. O relatório da Team8 alerta que o uso do ChatGPT pode tornar empresas suscetíveis a vazamentos de segredos corporativos e ações judiciais. A preocupação é que hackers possam explorar chatbots para acessar informações sigilosas ou prejudicar empresas. Há também receio de que empresas de IA possam usar informações confidenciais fornecidas aos chatbots no futuro. No entanto, o relatório destaca que os riscos podem ser gerenciados se as empresas tomarem precauções de segurança adequadas. [Olhar Digital]

Microsoft criou novas nomenclaturas para grupos hackers. A Microsoft anunciou uma nova taxonomia para identificar grupos de cibercriminosos, usando termos baseados em eventos climáticos. A intenção é fornecer mais contexto para pesquisadores e usuários, além de organizar melhor as referências a essas associações. A empresa busca dar uma ideia instantânea do tipo de ameaça enfrentada pelos profissionais de cibersegurança. Os novos termos incluem cinco grupos-chave: agentes de ameaça de Estado-nação (que inclui países como Rússia, Coreia do Norte, China e Irã), motivados financeiramente, agentes do setor privado (PSOAs), operações de influência e grupos em desenvolvimento. [Tecnoblog]

Netflix encerrará envio de DVDs de filmes para assinantes após 25 anos. om a mudança para o streaming, a receita proveniente dos DVDs diminuiu, representando apenas US$ 126 milhões dos US$ 31,6 bilhões em receita da Netflix no último ano. A decisão foi anunciada junto com os resultados do primeiro trimestre da empresa, que teve receita de US$ 8,18 bilhões e ganhou 1,75 milhão de assinantes, chegando a um total de 232,5 milhões de clientes. [The Guardian]

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