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10/01/2023

Plataformas vão remover conteúdos que incitam golpismo no Brasil

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Supremo Tribunal Federal (STF) determinou remoção de conteúdo nas mídias sociais que incentivem invasão a prédios públicos. Meta, proprietária do Facebook e do Instagram, afirmou que vai remover postagens que incitam ataques como os de Brasília. [Tecnoblog] Google afirmou que faria o mesmo. [UOL] Ainda assim, até ontem à noite muitos conteúdos extremistas continuavam publicados nas plataformas. [G1]

Abrid e InterID oferecem auxílio a governo para identificar golpistas. As entidades nacionais representam empresas com soluções de autenticação e identificação digitais. Ambas ofereceram cooperação técnica aos governos federal e do Distrito Federal no trabalho de identificação dos criminosos que invadiram o Congresso, a sede do Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto no último domingo, 8, em Brasília. [Mobile Time]

Suprema Corte dos EUA decide: WhatsApp pode processar a dona de spyware Pegasus. Companhia israelense NSO Group explorou bug no app de mensagens para instalar um software de espionagem que permitiu o monitoramento de 1.400 pessoas, incluindo jornalistas, ativistas de direitos humanos e dissidentes. [Reuters]

Secretário do Partido Comunista da China diz que repressão às empresas de tecnologia acabou. Guo Shuqing, que também representa o Banco Central, disse que o governo supervisionará as plataformas para incentivar a conformidade regulatória e estimulá-las a “desempenhar um papel importante na liderança em prol do desenvolvimento, na criação de empregos e na concorrência internacional”. [The Register]

Governo chinês também vai banir algumas deepfakes a partir de hoje. A Segundo a Administração do Ciberespaço da China (CAC), provedores de ‘serviços de síntese profunda’ devem garantir que seus algoritmos não sejam usados para atividades ilegais, como cometer fraudes, golpes ou distribuir informações falsas e prejudiciais. Eles também devem rotular claramente o conteúdo sintético adicionando uma marca d'água. [The Register]

Binance perde US$ 12 bilhões em menos de 60 dias. Análise da Forbes mostra que a situação da plataforma de criptoativos é mais grave do que o CEO anunciou. A crise na Binance é um reflexo da falência (e potencial fraude) da FTX, que minou a confiança de investidores no setor de cripto. [Forbes]

Instagram: aba “shopping” vai ser removida do feed inicial. Funcionalidade engajou menos do que o imaginado e agora volta para o menu. [Olhar Digital]

Meta ainda está adicionando recursos básicos de moderação ao seu ambiente de realidade virtual. Horizon Worlds está recebendo um novo recurso para evitar spam e expulsões indevidas. [The Verge]

Meta lança novo sistema de anúncios nos Estados Unidos após alegações de que permitiu discriminação habitacional. A empresa lançou um “Sistema de Redução de Variância” em resposta a um acordo com o Departamento de Justiça dos EUA. [The Verge]

YouTube começará a compartilhar receita dos anúncios com criadores de Shorts a partir de fevereiro. Movimento visa impulsionar adesão aos formatos de vídeo curto na plataforma. [The Verge]

Procon-SP notificou Twitter a respeito de um suposto vazamento de dados que pode ter atingido mais de 235 milhões de usuários. A plataforma tem até sexta-feira, 13, para se pronunciar. [Telesíntese]

Oversight Board da Meta decide que conteúdos com expressão “Morte a Khamenei” não violam políticas da plataforma. Segundo o conselho, a frase deveria ser vista como expressão política e removê-la poderia silenciar o discurso destinado a proteger os direitos das mulheres. [Gizmodo]