PL das Fake News: OAB apresenta proposta sobre órgão regulador das plataformas digitais. A sugestão, originada da Comissão Especial de Direito Digital do Conselho Federal, sugere a formação de um Sistema Brasileiro de Regulação de Plataformas Digitais tripartite, consistindo em um Conselho de Políticas Digitais, um Comitê Gestor da Internet no Brasil e uma Entidade de autorregulação. A Ordem dos Advogados do Brasil acredita que essa legislação complexa exige uma pluralidade de visões e atores, envolvendo todas as esferas institucionais de poder. A votação do PL das Fake News foi adiada por Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, devido a um possível risco de derrota. Uma nova data para análise ainda não foi estabelecida. [Carta Capital]

Elon Musk anuncia Linda Yaccarino como nova CEO do Twitter. Musk, que permanece como presidente executivo da empresa, disse que Yaccarino se concentrará principalmente nas operações de negócios enquanto ele se dedicará ao design de produtos e novas tecnologias. A nomeação ocorre em meio a pressões dos acionistas da Tesla para que Musk se concentre mais na empresa de carros elétricos. Yaccarino, uma executiva de publicidade respeitada, traz para o Twitter um relacionamento próximo com profissionais de marketing e agências de publicidade. [Folha de São Paulo]

Meta anuncia IA que combina seis tipos de dados para criar ambientes virtuais. A Meta está desenvolvendo um novo modelo de inteligência artificial chamado ImageBind, que combina seis tipos de dados: texto, áudio, dados visuais, temperatura, profundidade e leituras de movimento. O objetivo é criar uma inteligência artificial capaz de gerar experiências multisensoriais e imersivas, alinhada à visão de metaverso da empresa. Ainda em fase inicial de pesquisa, o código do projeto é aberto, permitindo que outros especialistas estudem seu funcionamento.[Terra]

Google promete rotular imagens criadas por IA. Essas marcações não serão visíveis ao olho humano, mas serão detectáveis por softwares, como o Pesquisa do Google, que exibirão um aviso para os usuários. O Google também fornecerá informações adicionais sobre todas as imagens em seus resultados de pesquisa, como quando a imagem foi carregada pela primeira vez e se foi mencionada por sites de notícias. Esta é uma das primeiras tentativas significativas de uma grande empresa de tecnologia para rotular e classificar a produção de IA generativa, em resposta às preocupações de que essas tecnologias poderiam ser usadas para enganar as pessoas. [Olhar Digital]

Netflix planeja cortar US$ 300 mi em gastos este ano. Segundo um relatório do Wall Street Journal, a empresa pediu aos funcionários que sejam criteriosos com os gastos, incluindo contratações, mas garantiu que não haverá congelamento de contratações ou demissões em massa. A decisão vem após a Netflix superar as estimativas do primeiro trimestre, mas oferecer uma previsão mais fraca do que o esperado para o futuro. A empresa está explorando novas formas de gerar receita, como reprimir o compartilhamento não autorizado de senhas e a introdução de um novo serviço com suporte de publicidade. Em junho, a Netflix demitiu 300 funcionários em um esforço para reduzir custos. [Reuters]

TikTok está testando acordos exclusivos com músicos, mas definitivamente não é uma gravadora. ByteDance, a empresa matriz do TikTok, está experimentando acordos de distribuição exclusiva com músicos por meio de seu novo serviço chamado SoundOn. O serviço promete dar aos artistas controle completo sobre sua música, com distribuição direta para o TikTok e serviços de streaming, 100% de propriedade e royalties pagos diretamente ao músico, além de ferramentas promocionais. [Gizmodo]

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