Meta adiciona medidas para proteger adolescentes no Facebook e Instagram. Respondendo à pressão global de órgãos reguladores, a Meta anunciou medidas adicionais para proteger adolescentes no Instagram e Facebook. A empresa implementará configurações de controle de conteúdo mais restritivas para usuários adolescentes em ambas as plataformas e limitará termos de pesquisa no Instagram, visando restringir o acesso a conteúdos potencialmente prejudiciais. [Reuters]

YouTube atualizou suas políticas para banir vídeos de true crime que usam IA para simular crianças mortas. Isso responde a um aumento de vídeos, com milhões de visualizações, onde vozes simuladas de vítimas de crimes brutais narram suas mortes. O TikTok já tem regras similares. [Gizmodo]

Dona do ChatGPT diz que é 'impossível' treinar IA só com domínio público. A OpenAI defendeu no parlamento do Reino Unido a necessidade de usar materiais protegidos por direitos autorais para treinar modelos de linguagem complexos como o ChatGPT, alegando que a restrição a materiais de domínio público limitaria a eficácia desses sistemas. A empresa enfrenta processos judiciais por usar esses materiais sem autorização, incluindo ações de artistas, escritores e veículos como o The New York Times, que acusam a OpenAI de uso ilegal de conteúdos protegidos para treinar suas IA. [Tecmundo]

União Europeia investiga irregularidades na parceria entre Microsoft e OpenAI. Após uma crise interna na OpenAI, a Microsoft obteve um assento no conselho da empresa, embora sem direito a voto. Esta mudança ocorreu após a demissão e reintegração de Sam Altman, CEO da OpenAI. A União Europeia está investigando a parceria da Microsoft com a OpenAI, preocupada com questões antitruste. A Microsoft reafirmou seu apoio à missão e independência da OpenAI, enfatizando que o assento no conselho não implica controle operacional sobre a startup. [CNN]

Grandes empresas de tecnologia dos EUA rejeitam planos para fiscalização de carteiras digitais. Um plano do Consumer Financial Protection Bureau (CFPB) dos EUA para supervisionar empresas como Apple e Google, que oferecem carteiras digitais e apps de pagamento, é visto como um risco à inovação e uma ameaça à participação de algumas empresas no mercado, segundo a Computer & Communications Industry Association (CCIA). A proposta equipara a supervisão dessas empresas à dos bancos, focando em práticas justas e proteção à privacidade. A medida afetaria 17 empresas. [Reuters]

Duolingo corta 10% de fornecedores ao usar IA para criar conteúdo de aplicativos. A empresa especializada em software de aprendizado de idiomas, cortou alguns fornecedores devido ao uso de IA generativa para criar mais conteúdo. Isso resultou na demissão de cerca de 10% dos empreiteiros, conforme informado pela empresa. A IA também é utilizada para gerar vozes e introduzir um nível premium, o Duolingo Max, oferecendo feedback e conversas em outros idiomas. [Valor Econômico]  

Wi-Fi 7 chegou com mais velocidade e pode estar em 200 milhões de aparelhos neste ano. A Wi-Fi Alliance começou a certificar dispositivos para o padrão Wi-Fi 7, prevendo uma rápida adoção com mais de 233 milhões de dispositivos equipados até o final de 2024. Este padrão oferece velocidades de até 46 Gbps, canais de 320 MHz, e tecnologias como Multi-Link Operation e 4K QAM, prometendo melhor estabilidade, eficiência e rapidez que o Wi-Fi 6E. [Tecmundo]

Microsoft descobre novo material que pode reduzir 70% do lítio nas baterias. Durante a CES 2024, a Microsoft revelou a descoberta de um material que pode diminuir em até 70% o uso de lítio em baterias. Esta inovação, fruto de pesquisas com IA em parceria com o Pacific Northwest National Laboratory, utiliza um eletrólito de estado sólido misturado com lítio e sódio. A descoberta é importante devido à toxicidade, escassez e impacto ambiental e geopolítico da mineração do lítio. Embora ainda em fase inicial, os estudos demonstram o potencial da IA na aceleração da pesquisa científica e na busca por alternativas mais sustentáveis para baterias. [Tecmundo]