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03/09/2021

Amazon planeja remover mais conteúdos online

Cultura

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Amazon planeja remover mais conteúdos que violarem suas políticas de serviço em nuvem, afirmaram duas fontes. Essa decisão é comparável à moderação de conteúdo que já acontece hoje nas mídias sociais, mas carrega diferenças fundamentais, já que a empresa atua na camada de hosting da internet aberta. Essa decisão pode transformar a Amazon, provedora líder mundial de serviços em nuvem, com 40% de participação no mercado, de acordo com a Gartner, uma das mais poderosas árbitras sobre qual conteúdo é permitido ou não na Internet. [Reuters]

WhatsApp é multado em R$ 1,3 bilhão na Europa por desrespeitar lei de proteção de dados. Essa é a segunda maior multa por privacidade já aplicada pelo bloco europeu. Assim como o Google afirmou em relação à decisão da França (ver edição passada), o WhatsApp também defendeu que a medida é desproporcional. Avisou que vai recorrer. [G1]


Didi (Uber da China) cria sindicato, estabelecendo precedente para a agenda de Xi Jinping sobre trabalho. A empresa está ajudando os trabalhadores a estabelecer seu primeiro sindicato, uma decisão que deve motivar outras gigantes de tecnologia no país, já que o governo está impondo regras para conter o trabalho excessivo. [Bloomberg]


“Influenciadores da desinformação” estão sendo contratados por US$15 no Quênia para fragilizar o judiciário. Dados são de uma nova pesquisa da Mozilla Foundation. Vale a leitura. [Mozilla]


Mídias sociais ingressam no Consumidor.gov.br pela primeira vez. Plataforma do governo federal facilita resolução de problemas entre clientes e empresas. [GOV.BR]


Censor da Internet na Rússia exige que o Google e a Apple removam um aplicativo da oposição de suas lojas. O aplicativo foi desenvolvido por ativistas da oposição antes das próximas eleições. Ele permanece disponível, gerando uma ameaça de multas. [Washington Post]


YouTube agora tem 50 milhões de assinantes Premium e Music, 20 milhões a mais em comparação ao ano passado. Mesmo com a concorrência crescente no setor, mais e mais pessoas buscam a versão paga do YouTube para consumir conteúdo exclusivo, sem anúncios e com recursos adicionais. [The Verge]


Telegram está presente em mais de 50% dos celulares brasileiros, de acordo com a nova edição da pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box. O crescimento em comparação ao ano passado impressiona: 18%. WhatsApp está nos celulares de 99% dos brasileiros que responderam à pesquisa. Instagram e Messenger vêm na sequência, com 82% e 76% de popularidade. [Mobile Time]


Revogação da Lei de Segurança Nacional foi publicada sem prever punição à disseminação de desinformação. A notícia pode parecer ruim, mas, na avaliação de diferentes organizações de pesquisa, é boa. O artigo sobre “comunicação enganosa em massa” era genérico e traria graves riscos ao uso comum da internet. [Telesíntese]