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14/03/2023

Alexandre de Moraes defende regulação da monetização de conteúdo nas mídias sociais

Desinformação

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Moraes quer regular a monetização de conteúdos nas mídias sociais. O ministro relator dos processos sobre fake news e atos antidemocráticos no Supremo Tribunal Federal defendeu regulação e maior transparência para mídias sociais. Ele propõe que as grandes empresas de tecnologia apliquem táticas de controle às já empregadas para pornografia infantil e pedofilia para restringir conteúdos antidemocráticos, além de defende que as mídias sociais façam autorregulação, com o Judiciário definindo pré-requisitos e critérios de responsabilização. [UOL]

Meta ameaça restringir notícias no Canadá se for forçada a pagar editores. A empresa anunciou que bloqueará o acesso de usuários canadenses do Facebook e Instagram às notícias caso a proposta de Lei de Notícias Online seja aprovada. O projeto de lei visa estabelecer o compartilhamento de receitas entre editores de notícias e plataformas e reverter a queda na receita dos editores de notícias. A empresa argumenta que  os links para artigos de notícias representam menos de 3% das notícias exibidas e não são um atrativo para os usuários ou uma fonte significativa de receita. Legislação parecida já foi aprovada na Austrália. [Arstechnica]

Moderadores do TikTok e da Meta formam frente unida na Alemanha. Os trabalhadores se uniram em busca de reconhecimento, salários mais altos, mais suporte psicológico e o direito de se organizar em sindicatos. Estes moderadores enfrentam condições de trabalho ruins, baixos salários e, muitas vezes, têm que lidar com conteúdo violento e ofensivo. A Alemanha tem leis trabalhistas relativamente progressistas, que permitem a criação de conselhos de trabalhadores eleitos, estruturas legalmente reconhecidas semelhantes, mas distintas, dos sindicatos. Esta é a primeira vez que moderadores de diferentes empresas se reuniram formalmente na Alemanha para trocar experiências e exigir mudanças no local de trabalho. [Wired]

Real Digital: o que é e para que serve a moeda virtual brasileira. O Banco Central do Brasil deu início ao projeto-piloto do Real Digital, visando a digitalização financeira no país e diminuindo ainda mais as transações em papel-moeda, que atualmente representam somente 3% das operações. Essa iniciativa coloca o Brasil em sintonia com a tendência global de criação e implementação de moedas digitais pelos bancos centrais, com mais de 80% deles desenvolvendo suas próprias CBDCs, segundo o Banco de Compensações Internacionais. [Olhar Digital]

Empresa que criou primeiro 'advogado robô' do mundo é processada em ação coletiva. A empresa foi acusada por um escritório de advocacia de violar a lei de concorrência ao oferecer serviços de advocacia sem possuir a licença adequada para exercer tal atividade. [G1]

Falência do Silicon Valley Bank pode afetar 10 mil startups. O anúncio da falência do SVB deve afetar empresas de tecnologia nos EUA e em outros países. Cerca de 10 mil startups de pequeno e médio porte, que empregam cerca de 100 mil trabalhadores, podem não conseguir pagar seus funcionários nos próximos 30 dias devido à impossibilidade de movimentação do saldo após a quebra da instituição financeira. [Tecmundo]

Principais criptomoedas se estabilizam após intervenção dos EUA no colapso do SVB. As criptomoedas se estabilizaram após autoridades dos EUA anunciarem planos para limitar as consequências do colapso do Silicon Valley Bank e com o emissor da stablecoin USD Coin dizendo que o ativo permanece resgatável com o dólar. [Reuters]