A velocidade e o volume com que as notícias chegam até nós é sem precedentes. Com isso temos a árdua tarefa de filtrar todas as informações que consumimos. Este cenário nos obriga a desenvolver uma habilidade importantíssima para quem está online: o pensamento crítico. 

curti, e daí?” é uma série realizada pelo Instituto Vero, com apoio do YouTube, que vai a escolas para saber como o jovem se vê nas mídias sociais. A cada episódio, as jornalistas Januária Alves e Laura Mattos conversam com estudantes, influenciadores e especialistas sobre o impacto das mídias sociais na nossa vida e identidade, apontando caminhos para uma melhor convivência digital.

Se você é professor, acesse também esse material aqui  que preparamos para você levar as conversas do “curti, e daí?” para a sua sala de aula.

Neste episódio, conversamos com:

// INFLUENCIADOR

@EduardoPrado.

// ESCOLAS

Escola Estadual Gilberto Mestrinho;

Escola Mais.

// ESPECIALISTA

Carlos Lima (Imprensa Jovem)

// ESTUDOS CITADOS

Reuters Institute Digital News Report 2022

Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE): estudantes não sabem diferenciar fatos de opiniões

// CRÉDITOS

Realização: 

Instituto Vero.

Apoio:

YouTube.

Apresentação: 

Laura Mattos e Januária Cristina Alves.

Roteiro: 

Laura Mattos, Januária Cristina Alves e Eliane Leme.

Produção: 

Laura Mattos, Januária Cristina Alves.

Relações públicas: 

Nathalia Damasceno.

Edição e mixagem: 

Eliane Leme.

Pesquisa: 

Isabela Inês e Agenor Neto.

Arte Gráfica: 

Matheus Vieira.

Coordenação: 

Januária Cristina Alves e Victor Vicente.

Transcrição

vinheta 00:00:00

Esse podcast é uma produção do Instituto Vero.

alunos Escola Mais 00:00:07

Os próprios alunos criam eh Instagram de fofoca da escola né? O que mais tem. Se chama, tipo, Jornal da Fofoca e tem isso, sabe? É tipo assim, você vai, só joga ali no INSTAGRAM, o que aconteceu na escola? Tem vídeos ou fotos eles colocam lá como se fosse um de notícia mesmo. É. Só que da escola. Entendeu? E aí circula sim o negócio assim.

Laura 00:00:35

Babado, minha gente, Insta de fofoca da escola. E pelo visto, é algo super comum hoje em dia. E na sua escola, tem lista de fofoca?

vinheta 00:00:46

Curti e daí? 

Laura 00:01:04

Este é o novo episódio do podcast Curti,E daí? Que é sobre a relação dos jovens com as mídias sociais. E quem fala por aqui são justamente os jovens, estudantes de escolas públicas e particulares de diferentes locais do país, além de influencers e especialistas. A realização deste podcast é do Instituto Vero, que trabalha pra tornar a nossa relação com a internet mais saudável. Meu nome é Laura Matos, sou jornalista e cubro a área de educação. Quem está comigo nesse projeto é a Eliane Leme, a Eli, jornal que faz a gravação e a edição dos episódios. E a Januária Cristina Alves, que além de jornalista, é escritora especializada em educação midiática. E a educação midiática, entre outras coisas, tem a ver com refletir sobre o nosso relacionamento com as mídias.

Janu 00:01:58

Olá pessoal, muito legal estar de volta pra mais uma conversa. Dessa vez o nosso tema é a desinformação. Ou pra usar um termo mais conhecido as famosas fake news.

Laura 00:02:14

E bota a famosa nisso, né Janu? Fake news é a grande estrela de tudo que é conversa e é um Deus nos acuda saber o que é verdadeiro ou falso hoje em dia. Existem verdadeiras fábricas de fake news pra prejudicar a imagem de gente famosa e até de quem não é famoso. E tem fake news pra tudo. Quer vender mais o seu produto? Que tal criar uma fake news pra acabar com a credibilidade do concorrente?

Janu 00:02:40

É um jogo sujo, triste e muito perigoso. E as fake news estão no nosso cotidiano. Não é só aquele assunto pra discutir em teoria na sala de aula. Está aí o Insta da fofoca da escola pra provar que todo mundo corre o risco de se ver envolvido em uma mentira e ser prejudicado por isso.

Laura 00:03:00

Quem me contou a história do Insta da Fofoca foram a Laura e a Yasmin da Escola Mais que faz parte de uma rede de escolas particulares de São Paulo. A turma que nos deu essa entrevista estuda na unidade do bairro da Vila Mascote, na zona sul E elas me contaram que as pessoas que fazem o perfil da fofoca não se identificam.

Janu 00:03:20

E aí atrás desse pseudo anonimato porque na real ninguém é cem por cento anônimo na internet. Sempre tem um jeito de se descobrir quem é. Essas pessoas fazem o que bem entendem E muitas vezes quem faz esse tipo de maldade nem conhece aquela vítima que escolheu pra expor. A Yasmin contou como é na escola.

aluna Yasmin 00:03:43

A gente, por exemplo, o novato já entra com uma, tipo, nossa, quem é essa pessoa? Povo já julga antes de conhecer ou falar. Então aqui tipo vários lugares é adolescência na real. Então se espalha tipo ah Fulano traiu fulana. Ah é que fulano está com outra. Ah é que você é isso aqui. Isso é muito ruim. Porque querendo ou não todo mundo aqui quer se sentir superior porque a adolescente eu preciso ser o melhor. O mais inteligente , a mais bonita, o mais bonito. Pra se sentir o superior.

Laura 00:04:15

A Laura, minha xará, passou por isso.

aluna Laura 00:04:18

Esse ano eh a minha sala a gente não era muito junto. E aí quando as pessoas entraram, teve uma galera que entrou E aí sei lá, espalharam que eu não era uma pessoa muito legal não sei o que. E aí ficou aquele grupinho separado tipo né? Todo mundo odeia Laura! Aí com isso as pessoas tipo não deram nem oportunidade sabe.

Janu 00:04:46

Bem chata essa situação, né? Claro que no nosso tempo de escola também existia fofoca. Fofocas, mentiras, notícias inventadas, tudo isso é mais velho do que andar pra frente, como dizia a minha avó. A diferença é o tamanho do estrago de tudo isso no ambiente digital Tanto na escola quanto de uma forma mais ampla na sociedade. Na escola era um grupinho que ficava espalhando aqui acolá. Não era fácil também, claro. Mas a mentira circulava de uma maneira mais restrita. Hoje, em um minuto, tem milhares de pessoas acreditando que uma mentira é verdade.

Laura 00:05:27

E o pessoal da Escola Mais refletiu sobre o seguinte .Não é só quem inventa fofoca ou a fake news que tem responsabilidade mas quem curte e compartilha também. O Álvaro e a Laura falaram disso.

aluno Álvaro 00:05:43

Falando sobre fake news também talvez tenha relacionado um pouco com a ignorância porque você curte uma coisa que não é verdade, pode compartilhar também isso e e daí? Mas é sempre bom pesquisar antes, tomar cuidado com o que você está postando e curtindo também porque às vezes pode não ser verdade. Às vezes com muita fake news a gente começa a julgar demais algum tipo de pessoa. Espalhando muita mentira sobre a pessoa às vezes ela sofre um julgamento muito injusto. Porque às vezes ela não fez nenhum ato. Porque merecia ser julgado.

aluna Laura 00:06:15

As pessoas elas tem que tomar cuidado quando elas curtem porque elas curtem aí vai compartilhando e aquilo vai tomando uma proporção muito grande. E aí se torna uma verdade que não é verdade. E aí as pessoas né Tem isso, do ódio, das pessoas quererem a troco de tudo, é repercutir, ficar falado, só que tem que tomar cuidado com o que fala, né? Porque não é verdade.

Laura 00:06:39

E a turma falou também sobre fofoca de famoso. Alguém aí já curtiu ou compartilhou?

aluna Yasmin 00:06:46

Ai, quem nunca, né, gente? Por favor. Ai gente eu amo, desculpa. É uma novela mexicana, todo mundo faz e tals, acontecem várias coisas, então a gente se empolga, né? Acho que fake news também que teve foi do Rock in Rio também, do Justin Bieber, por exemplo. eu chorei, eu chorei. Porque todo mundo achava que ele não ia vim mais, que a gente nunca mais ia ver ele cantando baby, que estava depressivo. Aí meu Deus do céu, Justin Bieber vai morrer. Mas não, não aconteceu isso. Ele só falou que precisava tirar um tempo da saúde mental e foi isso. Mas ele apareceu no Rock in Rio. Mas dá pra ver que ele estava mal realmente.

Laura 00:07:24

Não era tão fake assim. Tinha partes é porque fake news tem isso né? Às vezes ela não é inteiramente fake. Ela usa dados de realidade até pra conseguir.

aluna Yasmin 00:07:34

É, ela acrescenta o polêmico e o que vai chocar mais as pessoas pra ter mais atenção ao público né? Pra ter engajamento realmente.

Janu 00:07:46

E aí, né, Laura a conversa já entrou em algo muito importante. Em como se constroem as fake news. Muitas vezes elas usam dados reais mesmo misturados as mentiras pra ganhar uma credibilidade e confundir o leitor. Eu conversei sobre isso com os alunos da Gilberto Mestrinho, uma escola estadual de tempo integral que fica no bairro Educandos, em Manaus no Amazonas. A Maria Glória falou das estratégias pra reconhecer as fake news.

aluna Maria Glória 00:08:20

Primeiro eu peço pra pessoa ela me mandar a informação aí depois eu vejo a fonte. Se a fonte é confiável. E eu vejo a data. E às vezes essa data tipo de cinco anos atrás algo que já foi fechado e que o povo manda novamente porque sabe que os outros não vão assim poucas pessoas vão ler, vão ver realmente a fonte, a data, então eu vejo e eu vou atrás dessa informação. Eu começo a pesquisar sobre essa informação. E eu leio em vários sites a informação e eu vou eh comparando as informações. Tipo se nesse site se tem três sites que falam a mesma coisa. Mas eu chego nesse outro site e falo algo diferente então aqueles três sites ah eles estão errados eles são corretos, entendeu? Eu vou fazendo uma comparação dos sites até chegar na verdade. E caso eu não consiga ter uma verdade sobre aquilo, eu simplesmente não acredito no fato. Eu falo, não acreditem. Se vocês tem dúvida, não compartilhem, não acreditem na dúvida.

Janu 00:09:26

e os adolescentes estão desenvolvendo essas estratégias porque já perceberam como é fácil cair em fake news. Especialmente quando elas envolvem algo que a gente adora ou que a gente quer muito acreditar. Ou então que tem muito medo que aquilo seja verdade. É esse mecanismo que levou por exemplo a Yasmin da Escola Mais a acreditar nas fake news sobre o Justin Bieber. Assim como aconteceu com a Clara da Gilberto Mestrinho.

aluna Clara 00:09:54

Eh eu já criei uma fake news eh de um grupo de K-pop né? Porque eu sou bem chegada em esse gênero musical. em que eh esse tal grupo ia se desfazer e cada um ia seguir carreira solo e eu como gostava bastante desse grupo eu fiquei bastante triste, comovida com isso eu comecei a espalhar também. E eu me senti uma completar idiota quando a empresa lançou a nota oficial. Eu me senti muito feliz que aquela informação era falsa, porém eu fiquei me sentindo uma idiota por ter passado tal informação errada.

Janu 00:10:26

A Glória também da escola Gilberto Mestrinho toca num ponto essencial. As fake news estão nas redes sociais. Justamente onde as pessoas mais consomem informações.

aluna Glória 00:10:38

Uma coisa que eu vejo que eu caí muito, mas muitas vezes mesmo são em notícias falsas do TikTok. Principalmente sobre fofoca, né? Porque é aquela coisa, né? Fofoquinha, boa e tal. e é tão triste eu falar isso porque eu já caí várias vezes

Laura 00:10:56

e o risco de cair é grande mesmo. O relatório de notícias digitais do Instituto Reuters de dois mil e vinte e dois apontou que quase dois terços dos brasileiros acessam notícias nas redes sociais. A preferida agora é o YouTube que passou o Facebook, WhatsApp, INSTAGRAM, TikTok e o Telegram também são amplamente utilizados pra compartilhar e discutir notícias, tanto as verdadeiras quanto as falsas.

Janu 00:11:26

Pois é, nesse mundo de meu Deus ninguém sabe direito o que é verdade e o que é mentira. E o que acontece? A confiança nas notícias vem caindo. No Brasil em 2022 a confiança era de quarenta e oito por cento das pessoas entrevistadas, uma queda em relação a dois mil e vinte e um quando havia sido cinquenta e quatro por cento.

Laura 00:11:48

Isso sem falar que as pessoas confundem informação com opinião. Um relatório da OCDE que é a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico mostrou que sessenta e sete por cento dos estudantes de quinze anos do Brasil não conseguem diferenciar opinião de informação e aí quem ganha muito importância são os influencers. O Álvaro da Escola Mais comentou isso.

aluno Álvaro 00:12:16

Quanto a Fake News todo mundo tem responsabilidade do que está postando e compartilhando. Eu acho que principalmente as pessoas que são influencer. Porque muitas pessoas veem ela como ídolo. E quando você vê como ídolo você de alguma forma vai ser indiciada por essa pessoa. Então o que ela postar você vai estar consumindo aquilo e vai falar pô talvez você olhe e não ligue muito pro conteúdo da notícia porque é seu ídolo que está postando aquilo é uma pessoa que se admira muito.

Laura 00:12:45

Eu conversei sobre isso com o Eduardo Prado, o Edu do MasterChef. O Edu a partir da fama com o programa de TV ele se tornou um influencer. Bora aprender como fazer aquele temperinho brasileiro. E ele começou cedo quando tinha treze anos e participou do MasterChef Júnior em 2015. Depois em 2021 ele voltou pro programa aí já no masterchef de adultos e foi vice-campeão. E assim se faz carbonara em dez minutos. Olha, pensando aqui, eu devia ter marcado essa entrevista pra um almoço, hein? Já pensou comer aquelas comidas deliciosas? Bom, mas voltando ao assunto do episódio. O Edu sabe que o seu papel como influencer vai muito além de ensinar as suas receitas maravilhosas.

influencer Edu Prado 00:13:32

Exatamente, acho que a responsabilidade não só dobra, ela triplica, quadruplica porque quando você está passando eh uma informação adiante, as pessoas que te seguem você tem todo mundo tem um grau de reputação, uma credibilidade. Quando você passa a frente uma informação aquela informação é atrelada a você, é atrelada a sua credibilidade, como as pessoas te veem então quando você está passando toma cuidado. Porque se aquilo for fake news sua credibilidade diminui. Aí fica mais ou menos que nem aquela história do Pedro e o Lobo. Não é? Olha tem o lobo, tem o lobo, tem o lobo. Aí depois quando realmente tiver o lobo, se tiver passando uma informação verdadeira, ninguém mais vai acreditar.

Laura 00:14:21

E o Edu ressaltou que não é só influência famoso que tem essa responsabilidade. Porque cada um de nós, em nosso universo, influenciamos as pessoas, seja no grupo da família compartilhando algo ou postando ou curtindo. E o que nós dizemos pode impactar as pessoas que conhecemos ainda mais do que um influencer famoso. Então temos todos que nos preocupar com a nossa credibilidade, né?

Influencer Edu Prado 00:14:49

Não, com certeza. Não vou falar quem é. Mas por exemplo no grupo da minha família tem pessoa lá que compartilhou fake news já umas três, quatro, cinco, seis, sete vezes . Desisti até de avisar, desisti de ler a notícia que a pessoa manda. Acaba realmente perdendo a credibilidade. Nós somos influenciadores, todo mundo influencia, todo mundo é influenciado. Aí a partir do que você vê, do que isso causa outra pessoa, você já para e pensa assim, hum, vou fazer isso? Curti e daí? Né? Então você começa a pensar antes de fazer. Eu acho que é isso. Antes de fazer qualquer coisa na nossa vida.

Janu 00:15:37

E isso é um treino, né, gente? É exatamente um dos objetivos centrais da educação midiática. O de nos ajudar a diferenciar um conteúdo confiável de uma fake news. E justamente por isso a educação midiática tem que ser prioridade. Deve estar nas conversas das famílias, no currículo das escolas. Entre os países da OCDE em média quarenta por cento dos currículos escolares incluem alfabetização midiática. Ainda há muito o que ser feito, é claro. E há várias iniciativas legais por aí que podem inspirar professores e também alunos. O professor Carlos Lima, da rede municipal de ensino de São Paulo, ganhou um prêmio da UNESCO em dois mil e vinte e um com o projeto Imprensa Jovem em que os alunos produzem conteúdos para as mídias e assim podem entender melhor como elas funcionam. Até fazer fake news eles fazem sem espalhar claro, né? Isso porque quando aprendemos como a coisa é feita fica mais fácil identificá-la e combatê-la.

Prof. Carlos Lima 00:16:45

Porque esse é um vírus. É um vírus que depende da educação. Leitura crítica da mídia é fundamental na escola de hoje, na escola pública ou nas outras redes. Precisa sentar com eles e educar para o uso das mídias. Porque senão ele vai ficar um adolescente que vai projetar um futuro ainda muito mais nebuloso e essa inteligência que é a criação da das fake news eles precisam dominar pra que eles possam destruir. É dessa forma que a gente faz com o Imprensa Jovem. É estudar as fake news para aprender como é que é o mecanismo dela e aí depois criar o antídoto pra poder vencer, né? Esse vírus tão infernal que existe hoje.

Janu 00:17:29

Infernal, socorro e a Clara da escola de Manaus fala até em trauma com fake news.

aluna Clara 00:17:38

Alguns meses atrás eu era completamente desinformada, eu não pesquisava sobre nada, eu não ia a fundo a nada, porém quando depois que eu cai uma fake news que me tombou eu passei a literalmente procurar tudo que tiver de informação eu preciso ir e procurar porque foi tão tombo que eu fiquei assim. Caraca, trauma! E eu realmente hoje em dia eu tento o máximo não compartilhar a notícia quando eu vejo porque eu tinha esse costume de esse hábito ruim né de ver a notícia e já compartilhar, nem procurar a fundo. Hoje em dia eu já tenho sim essa ciência aqui na minha cabecinha, né? De eh ver a notícia e compartilhar logo depois que eu vejo se é verídica ou não.

Janu 00:18:28

Bom, ouvindo o que a gente acabou de apresentar aqui, será que você parou pra pensar no que está fazendo no seu cotidiano pra combater as fake news? E mais, o que é que você pode divulgar nos seus grupos que ajude a espalhar informação de qualidade? lá no INSTAGRAM do Instituto Vero você encontra vídeos que ensinam como combater as fake news. Eles fazem parte do projeto "fake que dói". Assim, tudo junto. Quando a gente pronuncia, parece fakedói. Veja lá, se inspire e compartilhe com a sua galera e até o próximo episódio.

Janu 00:19:08

Até gente, beijo.

vinheta 00:19:13

A produção e o roteiro deste podcast é de Laura Matos, Januária Cristina Alves e Eliane Leme. Com o apoio de Natália Damasceno. Apresentação de Laura Matos e Januária Cristina Alves. Edição e mixagem Eliane Leme. Pesquisa Isabela Inês e Neto, Arte Gráfica de Mateus Vieira. Coordenação, Januária Cristina Alves e Vitor Vicente. Confira os canais do Vero, o site é Vero ponto ORG ponto BR. Nas mídias sociais você nos encontra em arroba Vero Instituto.